quinta-feira, julho 22, 2010

Inspiração (O mito - pt5)

Não tens data marcada,
qual visita há muito inesperada,
mistério resolvido por cada um!

Não tens horário,
não tens forma de ser,
serás aquilo que queremos que sejas!

Não és uma visita inesperada,
porque tudo o que não se espera,
será aquilo que teremos que aproveitar!

Como quem encontra alguém conhecido na estrada,
aquela campainha que toca sem aviso,
aquele conforto da presença!

Qual sensação serpenteante,
qual mito de janela aberta,
não tens fronteira!

Como uma engrenagem perfeita,
como um atrito inesgotável,
não tens inércia!

Como quem encontra alguém familiar no dia-a-dia,
aquela força sem movimento,
aquela sensação de não-reacção!

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Inspiração (O mito - pt4)

Qual troca de experiências,
qual experiência marcante,
qual troca de mistérios!

Não tens forma,
não tens corpo,
tens só esse sabor intenso!

Tens só esse poder,
qual força explosiva,
na explosão da expressão interior...

Qual fogueira ardendo sem se ver,
voando sem deixar rasto,
marcando sulcos no papel.

Não tens contenção,
radical tolerante,
rebelde com a causa do mundo!

És como a rebeldia da mente,
o sabor duma forma efémera,
absoluta na correcta contradição!

Não tens data marcada,
qual visita há muito inesperada,
mistério resolvido por cada um!

sábado, julho 19, 2008

Interrupção na Inspiração...

Uma inspiração maior:

Start a war
Brainy
Secreet meeting
Baby we'll be fine
Slow show
Squalor Victoria
Racing like a pro
Abel
The geese of Beverly Road
Ada
All the wine
Murder me Rachel
Daughters of the Soho riots
Apartment story
Green gloves
Mistaken for strangers
Fake empire
Lucky you
Slipping husband
Mr. November

(Alinhamento do concerto de The National,
Festival Manta, Guimarães,
18Julho2008)



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segunda-feira, abril 28, 2008

Inspiração (O mito - pt3)

Será que já te procurei dentro de mim?!
Foges, corres, escapas,
sem saíres de mim?

És 1 fluído que circula vertiginosamente,
qual velocidade imensa,
qual sangue que corre sem parar!

És como o vento,
qual força brutal,
qual mensageiro fugidio!

No fundo, és como o ar!
Eu te respiro,
todos te expiramos!

És como o ar,
partilhado sem cessar,
indefinível mas concreto!

És como o fogo,
volátil e instável,
qual troca de experiências!